Os implantes são instalados de maneira angulada no rebordo alveolar, sendo que eles acabam recebendo forças horizontais quando submetidos à carga, situação esta que se torna ainda mais crítica em fixações zigomáticas, já que estas sempre terão este posicionamento angulado. Tradicionalmente, estas fixações são associadas a implantes convencionais na região anterior da maxila, quando possível. Entretanto, múltiplas fixações zigomáticas podem ser utilizadas, eliminando a necessidade de implantes convencionais, quando o uso destes é comprometido pela pequena disponibilidade óssea na região de pré-maxila.

Deve-se, também, ter em mente que a compensação da perda óssea será transmitida para a prótese, gerando, muitas vezes, deficiência estética, devido à impossibilidade de se criar um perfil de emergência subgengival adequado, distúrbios fonéticos e dificuldade de higienização.

a. Pacientes com sequelas de procedimentos ressectivos ou traumatismo de face.
b. Pacientes adultos submetidos a inúmeros procedimentos cirúrgicos prévios, em que existe leito cirúrgico impróprio para procedimentos reconstrutivos.
c. Pacientes que lograram fracassos com procedimentos reconstrutivos ou com outra técnica.
d. Pacientes com extensão alveolar de seios maxilares bilateral, que necessitem de um ponto de ancoragem posterior, porém apresentam comprometimento sistêmico que contra indiquem as técnicas de reconstrução.

Pacientes jovens com extensão alveolar de seios maxilares bilateralmente, que necessitem de um ponto de ancoragem posterior, devido à possibilidade de tratamento mais rápido.